29 anos de Matec, que ousou ir além da Engenharia 

Por Luiz Augusto Milano, Fundador e Presidente da Matec

“Sim, somos inovadores. Trazemos a inovação em nosso DNA e estava mesmo na hora de assumir esse como sendo o centro do nosso negócio”

Hoje, 10 de dezembro de 2019, fazemos 29 anos. Uma jornada que se aproxima da terceira década na área de Engenharia, acompanhando um mercado cheio de desafios e oportunidades, que tem mudado inegavelmente nos últimos anos com a chegada dos novos recursos, soluções tecnológicas e inovação, mas que é movido pelo mesmo “ingrediente” em que temos apostado desde o início, que é para nós o mais valioso: nossa gente.

São as pessoas que estão aqui, na Matec, e que já passaram por aqui (e as que virão participar conosco desse novo momento da Matec) que nos transformaram na Matec de hoje, que é muito mais colaborativa, integrada, conectada e atenta ao novo vocabulário que tem sido frequente nas organizações do futuro: ética, integra, transparente,  multidisciplinar, inovadora e sustentável,  para citar alguns dos termos que não apenas usamos em nossa fala, mas praticamos em nosso dia-a-dia.   

É no cérebro de cada colaborador, cada parceiro, cada cliente que reside toda a principal inovação que tem movimentado e inquietado os players desse negócio. E é porque sabíamos disso, em 1990, que estamos chegando a essa importante marca de 29 anos em 2019.

Um ano marcado por muitos desafios, como tantos que já vivemos desde que começamos, mas que nos trouxe uma imensa oportunidade de assumir definitivamente um papel que já vínhamos gradativamente ocupando: o de sermos pioneiros, de pensarmos à frente, de nos movimentar na horizontal, sem a rigidez das hierarquias e padrões.

Sim, somos inovadores. Trazemos a inovação em nosso DNA e estava mesmo na hora de assumir esse como sendo o centro do nosso negócio. Girando em torno dele, e não mais em seu centro, está tudo mais: materiais, métodos, ferramentas. E precisamos que tudo isso seja cada vez melhor.

Pensamos em tecnologia desde que nascemos, muito antes do mundo entender e assumir a importância dela. Aliás, nós já nascemos como uma empresa de tecnologia. 

Em 1998 fomos procurar no mercado uma empresa que oferecesse um software para a nossa gestão e não encontramos. Foi quando adquirimos uma empresa de tecnologia, na época batizada de Matecsys, e criamos nosso próprio ERP, extremamente inovador para a época.

O sistema foi inteiro construído especificamente para melhorar a gestão dos nossos contratos, controle de produtividade, planejamento e custos, além da integração com o nosso cliente. Ou seja: a Matec nasceu tecnológica, inovadora.

Mais um marco importante na história da Matec que já mostra como seguimos atuando como empresa inovadora foi quando ousamos trazer para o mercado brasileiro a tecnologia do BIM, que hoje é amplamente divulgada e utilizada como metodologia construtiva. Foi da Matec a iniciativa de investir e usar primeiro o BIM – Building Information Modelling, o que é motivo de muito orgulho para nós. O BIM, para quem não sabe, significa Modelagem da Informação da Construção e é um conjunto de informações virtuais geradas e mantidas durante todo o ciclo de vida de um projeto.

Dados e inteligência para melhorar processos construtivos e facilitar integrações de sistema antes da execução propriamente dita. Isso é Tecnologia e Inovação puras! 

Por tudo isso estamos nos movimentando em direção a uma Matec que seja realmente capaz de agir, de ponta a ponta, desde a primeira reunião com o cliente até a assistência técnica, pensando na frente, com inteligência e capacidade de pensar junto com o cliente e ajudar toda a cadeia de parceiros (FORNECEDORES, ARQUITETOS, PROJETISTAS E GERENCIADORES) a agir dessa forma.

Esse é outro ponto que nos orgulha e diferencia: a capacidade de entender em profundidade nossos clientes, desenvolvendo junto com nossos fornecedores, de forma integrada, a melhor solução possível para eles.  Não somos mais duas pontas, isoladas. Estamos do mesmo lado, jogando no mesmo time. E um time vitorioso só se faz quando a motivação de todos é a mesma. 

Por isso cada projeto nosso é único. Cada novo cliente nos dá a chance de inventar uma nova Matec, de desenvolver um novo núcleo de trabalho especialmente composto pelas inteligências e pessoas necessárias para providenciar a melhor solução para aquele desafio. E por aqui nunca nenhum desafio foi igual. 

Para nós é muito importante, tanto quanto quantos clientes fizemos, quais deles voltaram a nos procurar depois, quanto nos indicaram e referendaram, pela excelência do trabalho que fizemos.

Estamos trabalhando sim com o resultado como destino, mas não como premissa. Com o passar dos anos, ele passa a ser consequência de uma estrutura de sucesso, que só se conquista com planejamento, suor, treinamento, desenvolvimento contínuo e muita experiência. A cada ano fomos nos tornando melhores, porque é essa a benção da maturidade que nos aproxima dos 30. 

Embora, em tempos de gerações tão diferentes e mudanças geracionais tão rápidas, essa coisa de contar os anos também tenha ficado meio “old school”, confesso que me orgulho de olhar a linha do tempo da Matec e ver essa maturidade traduzida não apenas na passagem dos anos, mas nos contornos de cada projeto entregue. 

A Matec cresceu, mudou e melhorou. E por isso a celebração dos nossos 29 anos é menos “parabéns para a gente” e mais “obrigado por nós”.

Porque quem não entende que esse é um jogo que só se joga (e se ganha) junto, definitivamente, vai envelhecer sem entender o quão incrível pode ser o sabor dessa modernidade aliado ao que aprendemos (e reaprendemos) de Engenharia (e em termos de tecnologia, inovação e engenharia, o limite entre o possível e impossível é muito tênue para nós). 

Um desafio para mim, pessoalmente, hoje, é perpetuar a Matec, transformando sua história em um grande legado e patrimônio. Por isso a nossa alta liderança é composta também por pessoas que começaram sua carreira e sua trajetória profissional aqui – elas estão comprometidas, como eu estou, com o sucesso e a perenidade de uma empresa que não é só minha, é nossa.

Um brinde a nossa Matec, que chegou aos 29 e começa seu caminho para os trinta, as três décadas.

E #juntos, como temos dito, estamos mesmo muito melhores para encarar a próxima década.

Que venha 2020!!!

Estamos confiantes, otimistas e inspirados pelo que vem por aí! 😃💙

#VemSerConnect #Matec #MatecConnect

Planejamento integrado em todas as etapas de um projeto é essencial para atingir os melhores resultados 

Por Jéssica Franco, Gerente de Planejamento na Matec

“Para nós, a voz do cliente é essencial na definição do produto a ser construído e somente investindo tempo nessa relação conseguiremos entregar valor percebido aos nossos clientes com custos e prazo otimizados“

Atualmente, existem inúmeros artigos ressaltando a importância do planejamento e controle das obras para atingir os resultados esperados, mas pouco se fala sobre a importância do planejamento das atividades que antecedem os serviços de obra para o sucesso de um empreendimento. É sobre isso que gostaria de falar aqui. 

Na Matec, trabalhamos com o conceito de planejamento integrado e isso abrange não somente os serviços de preparação, construção e montagem no canteiro, mas também as atividades de projeto, contratações e a fabricação de peças e sistemas.   

O projeto define de forma detalhada o escopo a ser construído e, desta forma, o planejamento deve estabelecer mais do que prazos para a realização dessas atividades. É essencial que a interação e dependência entre disciplinas seja mapeada para que projetistas, consultores, construtora e cliente atuem no momento certo.

Além disso, é preciso estabelecer com clareza os entregáveis de cada etapa, uma vez que as atividades subsequentes exigem informações específicas que, se definidas corretamente e no tempo certo, contribuem para a qualidade e assertividade tanto nas contratações quanto na fabricação e na própria execução dos serviços em obra

As contratações usualmente são controladas através de um cronograma de suprimentos que estabelece datas e prazos para cada etapa do processo. No entanto, com o planejamento integrado, é possível definir o nível de informação disponível no momento da contratação e tomar decisões quanto a antecipação ou adiamento dessas contratações, ponderando os riscos inerentes à cada opção. 

Também vale destacar que o processo de negociação leva tempo para ser maturado pois neste período, além da equalização técnica e comercial, também é criada uma relação de confiança entre empresa e contratado – o que que pode ser crucial para o bom desempenho deste fornecedor. 

Por fim, não podemos esquecer que o tempo adequado de negociação também pode trazer maiores ganhos financeiros ao contrato tanto pelo detalhamento técnico e comercial que ocorre neste período quanto pelo tempo necessário para prospectar fornecedores capacitados e comparar suas diversas propostas. 

De forma geral, as etapas de fabricação nem sempre são consideradas no planejamento. Há um costume no mercado de construção de se visualizar o planejamento e controle da obra apenas na perspectiva de valor agregado, ou seja, pelo que efetivamente está construído em campo. No entanto, cada vez mais são utilizados sistemas pré-fabricados e a Matec tem como premissa e um dos grandes diferenciais industrializar ao máximo as atividades do canteiro. 

Desta forma, o planejamento e acompanhamento detalhado da fabricação torna-se tão necessário e importante quanto o dos serviços de obra, pois é na fábrica que grande parte do nosso produto final começa a ser formatado e efetivamente construído. 

Além de planejar todas atividades pertinentes ao processo, também destacamos a importância de estabelecer tempo para interação com nossos cliente e partes interessadas.  Para nós, a voz do cliente é essencial na definição do produto a ser construído e somente investindo tempo nessa relação conseguiremos entregar valor percebido aos nossos clientes com custos e prazos otimizados, buscando as melhores soluções para cada necessidade específica identificada. 

A Produtividade na Construção Civil | Como mudar a mentalidade de toda a cadeia para mitigar um dos maiores problemas deste mercado

Por Fábio Viccari, VP de Operações na Matec

“Temos um dos setores mais atrasados do mundo nesse quesito, de digitalização (de processos, projetos e operações, efetivamente) e estamos literalmente ficando para trás de todos os demais setores produtivos “.

Precisamos falar sobre isso clara e abertamente, para causar primeiro um choque e depois a necessária reflexão, seguida da efetiva mudança, se quisermos continuar vivos no mercado. Temos um grave problema de produtividade no setor da construção civil, hoje, em âmbito mundial. Segundo o novo relatório do McKinsey Global Institute o “Reinventing construction: A route to higher productivity”, o custo desse problema é bastante alto, de cerca de 1,6 trilhões (isso mesmo, trilhão) de dólares (sim, dólares). 

Estamos perdendo muitas oportunidades de crescer, o tempo todo, e isso parece aumentar cada vez mais. Só há um caminho possível para mudar esse grave sintoma de perda coletiva: transformar a mentalidade de toda a cadeia produtiva. Todas as empresas, desde as construtoras, passando pelas gerenciadoras, incluindo sobretudo os diversos fornecedores em vários segmentos, precisam dar um passo adiante e bancar o risco de mudar e isso requer basicamente o estabelecimento de algumas necessárias atitudes: a decisão de incluir e entender que a tecnologia está aí para nos ajudar e que devemos nos apropriar de suas ferramentas de uma vez por todas.

Mais do que a tecnologia, é necessário estudar e entender a fundo cada projeto, direcionando-o a uma linha de raciocínio única, convergente, assertiva e integrada.  

Temos um dos setores mais atrasados do mundo nesse quesito, de digitalização (de processos, projetos e operações, efetivamente) e estamos literalmente ficando para trás de todos os demais setores produtivos por não termos nos conscientizado de que ser “digital” é um caminho sem volta. Enquanto setor ainda usamos pouco, e de forma pouco eficiente, a tecnologia. Aqui na Matec estamos mudando essa ótica, adotando há tempos todas as tecnologias que nos ajudam a ser mais produtivos e crescer.

Se pensarmos que o setor da construção emprega cerca de 7% da população mundial em idade produtiva e é um dos maiores da economia, com gastos anuais de US$ 10 trilhões em bens e serviços relacionados à atividade, entenderemos o tamanho das nossas perdas com a falta de produtividade.

Segundo o mesmo estudo na McKinsey que nos traz esses preocupantes dados, globalmente o crescimento da produtividade da mão de obra no setor de construção foi de 1% ao ano, em média, nas últimas duas décadas, em comparação à média de 2,8% de crescimento para a economia mundial como um todo e de 3,6% para o setor industrial.

Nos últimos 10 anos, uma amostra dos países analisados identificou que menos de 25% das empresas de construção civil foram capazes de atingir o mesmo nível de crescimento da produtividade alcançado pelas economias em que atuam.

As implicações desse descompasso estão além dos prejuízos financeiros: elas passam pela perda da credibilidade com atrasos na entrega e aumento de custos não previstos durante a execução de um projeto. Tanto a empresa que executa a obra quanto o seu cliente ficam tensos, inseguros e muitas vezes é preciso trabalhar além do necessário para colocar em dia algo que poderia ser melhor planejado, por exemplo. 

Aqui na Matec esse planejamento é imprescindível e acontece na fase da pré-construção. É fundamental que consigamos visualizar todas as interações possíveis numa obra antes de ela acontecer. Prever problemas e antecipar soluções é o que torna boa parte das empresas nesse segmento, inclusive a Matec, diferentes em seu jeito de atuar. Acontece que essa preocupação precisa ser a regra, e não a exceção, em toda a cadeia produtiva.

A nova pesquisa sobre produtividade no setor da construção civil, realizada pelo MGI (MGI Construction Productivity Survey) confirma muitas das razões que estão por trás do continuado baixo desempenho desse setor. O fato de muitos dos contratos não estarem alinhados em termos de alocação de risco e recompensas também se torna um problema, ao lado da pouca transparência, da má gestão e execução dos projetos, habilidades insuficientes, desenho de processos inadequado e baixo nível de investimento no desenvolvimento de capacidades, P&D e inovação. Isso para citar alguns. 

No horizonte das possíveis soluções, que é para onde sempre olhamos aqui na Matec, alguns caminhos são possíveis e é por causa disso que temos atuado proativamente, tentando ajudar sobretudo nossos parceiros, fornecedores e colaboradores a pensar e olhar adiante. Eles envolvem, necessariamente, o melhor uso da tecnologia e recursos digitais, o uso de novos materiais e a capacitação da mão de obra para lidar com todas essas ferramentas e informações, gerados para compor um banco de dados que nos dê absoluta confiança e segurança em cada projeto.

Neste sentido o desenvolvimento tecnológico tem que andar em estreito alinhamento com o desenvolvimento das habilidades e competências das pessoas, e nossa aposta aqui segue exatamente essas diretrizes. São nossos talentos que usam a tecnologia – não o contrário.  

Outra dica que damos, que também já praticamos por aqui, é aprender a operar como um sistema de produção em massa, inspirado em processos de fabricação nos quais boa parte da construção é feita com componentes padronizados, pré-fabricados em uma planta, fora da área da obra. Chamamos esse modelo de industrial e sabemos que seu uso vem aumentando, com ganhos possíveis de produtividade de cinco a dez vezes. 

Para sair do impasse em que nos encontramos é necessário que todos os setores envolvidos na área da construção se movimentem no sentido de sermos mais produtivos, garantindo um planejamento mais confiável e custos menores. As óbvias vantagens são motivos mais que suficientes para que possamos, todos juntos, superar o medo do risco e construir um novo caminho. 

Ele começa, sempre, pelo primeiro passo. Aqui na Matec já estamos nesta jornada. Superamos, juntos, nossos próprios medos e arriscamos investir em tecnologia, conhecimento, informação e desenvolvimento (pessoal/profissional) contínuo para mudar sempre. Quer ajuda para iniciar a sua mudança? Conte conosco! O melhor jeito de chegar em qualquer lugar novo é sempre esse: juntos. Ah, e #conectados.  😊

#TecnologiadoPensar #EngenhariadeValor #NossojeitoConnect #VemSerConnect

Responsabilidade e transparência – nas informações e seus atos

Por Alexander Villas-Bôas, CFO na Matec

“Aqui na Matec consideramos que a sustentabilidade de uma empresa seja a base de toda a relação.”

Accountability parece ser a palavra da vez no que se refere à sustentabilidade das organizações neste futuro que já começou. Vamos falar, neste artigo, sobre os princípios que regem essa prática que, de forma simples, podemos traduzir como a responsabilidade da empresa em todos os seus atos, o que demanda mais transparência no trato e comunicação das suas informações.

Para começar, o quanto isso é importante para um negócio?

Aqui na Matec consideramos que a sustentabilidade de uma empresa seja a base de toda a relação – tanto com clientes quanto com parceiros e fornecedores. Por conta disso nossas políticas fazem parte de nossos contratos, que somente são assinados com o conhecimento dessas cláusulas e a ciência de suas condições, por todos.  

O que significa, afinal, a expressão Accountability?

Trata-se de um termo da língua inglesa que pode ser traduzido para o português como responsabilidade com a ética e remete à obrigação, à transparência, de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados.

Outro termo usado numa possível versão portuguesa é responsabilização, também traduzida como prestação de contas. Significa, numa visão ampla, que quem desempenha funções de importância na sociedade (seja uma empresa, uma instituição pública, um órgão regulador, etc.) deve regularmente explicar o que está fazendo, como faz, por qual motivo faz, quanto gasta e o que vai fazer a seguir.

Parece complexo e burocrático, mas o fato é que são essas premissas que definem se um negócio e uma parceria serão ou não possíveis. Para contratarmos um fornecedor, por exemplo, precisamos ter a garantia de que ele cumpre todas as obrigações legais em seu negócio. Ele precisa ter as certificações, assumir a responsabilidade sobre os seus atos e desempenhar atividades essenciais como pagar corretamente seus funcionários, recolher os impostos devidos, além de ter e sustentar uma política de governança que controle seus gastos e analise sua saúde financeira, cuidar do meio ambiente e utilizar boas práticas de gestão, para citar alguns cuidados. Isso pode ser (e tem que ser) aferido e comprovado.

Num mundo tão diverso e multiconectado não podemos, por exemplo, ter uma relação com um parceiro que não atenda as exigências legais mínimas. E quando um erro é cometido, por mais que sejam tomadas todas as medidas preventivas, todos implicados no negócio são prejudicados – e esses prejuízos podem, inclusive, além de trazer um dano à imagem da companhia, determinar a falência de uma empresa. 

Por isso esses cuidados não são apenas uma obrigação que nos isenta de responsabilidades jurídicas – são práticas necessárias para a reputação de todo negócio. Não há como uma empresa se manter saudável e sólida, ter sua reputação protegida e assegurada, se não pratica uma gestão cuidadosa e rigorosa em termos éticos. Sabemos e temos visto nos noticiários quanto prejuízo financeiro uma empresa pode ter quando tem sua reputação atingida – porém, como dissemos, mais do que a implicação financeira ou jurídica, há a implicação ética envolvida. 

Atualmente, para trabalhar em uma empresa, os próprios colaboradores tratam de investigar todas as informações da mesma: analisam seus números, seus valores, entendem suas políticas, checam as suas relações, certificações, selos, etc. Se não há aderência da cultura da empresa à cultura do indivíduo, e ainda bem que temos cada vez mais cidadãos exigentes, os colaboradores simplesmente não entram naquela empresa. Vivemos num mundo onde, mais importante do que o salário ou os benefícios financeiros, está o sentido e o propósito daquela organização, o seu papel, as suas práticas e como ela se enquadra na sociedade em que vivemos

Por isso, ser transparente e utilizar a comunicação para fazer chegar os números e dados a todos os stakeholders envolvidos no negócio (dos colaboradores aos clientes, passando pelos fornecedores e parceiros) é essencial para a solidez de uma empresa. 

A Matec se mantém há quase três décadas por conta dessas práticas em seu DNA. Atravessar momentos econômicos difíceis, como atravessamos, faz parte do risco do negócio, contudo, manter-se leal aos seus valores éticos e compromissos com todos foi fundamental para que chegássemos até aqui. Por isso a Matec mantém canais de comunicação tanto com os seus colaboradores quanto com seus parceiros, fornecedores e clientes, com a preocupação constante de mitigar riscos, resolver potenciais problemas e promover o bem-estar de todos. O objetivo é justamente manter a transparência e a ética em todas as nossas relações. 

Estamos passando por um momento muito desafiador quando se trata de corrupção, tanto em nível nacional quanto internacional. Por isso aplicar normas e regras que garantam o correto funcionamento das atividades de uma empresa tem sido determinante, inclusive para o fechamento (ou recusa) de contratos e acordos.

Indicadores como o IPC (Índice de Percepção da Corrupção) começam a ser levados em consideração quando uma multinacional decide investir, por exemplo, num determinado país.

Precisamos, mais do que nunca, nos organizar enquanto cadeia produtiva, em nosso setor em especial, para que esse modelo de gestão comprometido com a ética e a transparência das relações, dos dados e das informações seja uma regra – e não a exceção.

Só assim reconstruiremos as bases da nossa economia para uma retomada sólida, consistente, duradoura. Sem transparência, ética, normas e regras claras, morreremos na praia. Aqui na Matec, a gente acredita que pode mudar, melhorar e ajudar a transformar o jeito de fazer negócios. Porque atitudes éticas e transparentes, regidas por códigos claros, também podem ser como o otimismo do brasileiro: contagiante! 

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